(181)
Alma, volta logo, não nos deixe
Preocupados aqui com a princesa.
Sei que estás no prado como um peixe
Na água, alegria e... afoitesa.
Ontem um peão te viu pelada
A cavalgar como se não fosse nada.
Quem conta conto, eu sei, um ponto aumenta
E tua brancura é que os desorienta.
Mas olha, guria, boa prenda
Fica em casa a fazer teia de renda
Até o momento feliz de a recolher,
Pois queiras ou não tu és mulher
E o nosso destino não escolhe
Senão dever, marido e vasta prole.
02/12/2006
2 de set. de 2007
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