(182)
Se me pergunta o mundo o que quero
Com tanto sonetar, tanto dizer,
Se não posso um pouco me conter,
Partir meu dia, assim, do ponto zero;
Viver o hoje sem interpretá-lo,
A hora e o minuto simplesmente,
Como uma ampulheta ou um gargalo
A gotejar o vinho ou a semente;
Eu respondo que assim como me vê,
Escrever é ver, aurir e degustar
A vida como um vinho em minha boca
E como um esmerado sommelier
Cuspir somente se for pra declarar
O prazer da dose, que é tão pouca...
22/12/2006
2 de set. de 2007
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