(166)
Pela estrada que leva ao casarão
Eu galopei desde guria no alazão,
E ver-me com a cabeleira ao vento
Sem sela e afogueada era um tormento
Para a minha Mutti que cobrava
De mim desde criança uma postura
De prenda recatada e nada "brava",
Pois achava que a vida de aventura
Me levaria para longe dos normais,
E que assim eu não me casaria
E ficaria fatalmente "pra titia".
E vejo agora suas previsões fatais
Se confirmarem, pois pra mim não haveria
Outro caminho... que o vento e a Poesia.
27/12/2006
26 de ago. de 2007
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