(167)
Pelas tantas ansiedades que causei
À minha pobre Mutti e à doce Lúcia
Por quem por minha vez me preocupei
Por ela estar casada com a malícia
Na forma de homem cheio de perigo
Que tantas misérias lhe causava
E a quem um mau destino esperava
Não antes de levar outra consigo;
Pelos danos que às vezes me causava
O risco que imprudente enfrentava;
Pelos erros e talvez só impotência;
Por minha ardente incontinência
Pelos desejos, a quem tanto servia,
Perdoai-me, meu Deus, eu não sabia...
17/01/2007
Nota de editora:
Este soneto em especial me comoveu, pois é mais um desses em que Alma parece estar se despedindo, mas a pedir desculpas àqueles que ela achava ter magoado ou feito sofrer de alguma forma. Ela talvez não soubesse que todos nós a venerávamos e nos preocupávamos com ela por excesso de amor e admiração. (Lúcia Welt)
26 de ago. de 2007
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