(172)
Mutti, embora não me entendas,
Já que a ânsia da Poesia tu estranhas,
Quero agradecer às tuas entranhas
E ao teu calor pr'além das reprimendas
Pois embora tua vara ou o teu relho
Tenham só me ensinado a querer mais,
Eu nunca esquecerei aquela paz
De um momento junto do teu seio
Em que uns carinhos mais profundos
Aproximaram por instantes nossos mundos,
Embora isso fosse rima fácil...
E assim, não importa que não queiras
Que eu seja mais que guria muito grácil,
Pois, sem querer, abriste-me as porteiras.
15/01/2007
29 de ago. de 2007
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