28 de ago. de 2007

Jogos do Fogo (de Alma Welt)


(171)

Noites do meu Pampa, inesquecíveis,
Em bivaque sob estrelas, mateando,
Meu irmão e eu dolentes e sonhando
Conosco como sendo imperecíveis

No sonho de sonhar o impossível
Que era para nós permanecermos
Para sempre no minuto intangível
De ali estar e ao outro pertencermos.

Ah! E que nada jamais superaria
A doce sensação de sermos fogos
Embora o fogo nos quisesse outra via

E para isso logo nos apartaria
Levando-nos, os dois pra outros jogos,
Nas sortes, nos azares, na Poesia...

03/01/2007

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