
(171)
Noites do meu Pampa, inesquecíveis,
Em bivaque sob estrelas, mateando,
Meu irmão e eu dolentes e sonhando
Conosco como sendo imperecíveis
No sonho de sonhar o impossível
Que era para nós permanecermos
Para sempre no minuto intangível
De ali estar e ao outro pertencermos.
Ah! E que nada jamais superaria
A doce sensação de sermos fogos
Embora o fogo nos quisesse outra via
E para isso logo nos apartaria
Levando-nos, os dois pra outros jogos,
Nas sortes, nos azares, na Poesia...
03/01/2007
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