(157)
Nestes dias frios do meu Sul
Eu saio com meu poncho e chimarrão
Para andar a esmo sob o azul
Sem manchas do imenso pavilhão
Que é o céu profundo deste pampa
Que à noite a miríade estampa
Das estrelas do Lácteo Caminho
Por onde ainda anda o meu Negrinho
Do Pastoreio, sim, meu padroeiro
Que me fez encontrar o lar, porfim,
Quando estava perdida no estrangeiro,
Exilada do meu Pampa adorado,
Ansiando sob um céu acinzentado
Por minha casa, o pomar e o jardim...
15/06/2006
21 de ago. de 2007
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