(156)
Matilde, me prepara aquele mate
Que hoje não levanto do meu leito!
Acordei com aquela dor no peito
Causada pela falta do meu Vati.
Não quero escrever e nem pintar,
E muito menos, como dizes, trabalhar,
Já que não dás valor à minha arte
E vives a dizer que vivo à parte
Longe das coisas deste mundo
Que pra ti é somente o dia-a-dia,
Os trabalhos e os deveres, sem poesia...
Mas então, Matilde, tu não vês
Que o soneto é meu labor profundo
A espelhar o mundo que Deus fez?
28/11/2006
21 de ago. de 2007
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