(73)
Sonhei-me como nau em tempestade
Perdida entre ondas muito altas,
Lutando pra chegar na minha herdade,
Contra o clamor das minhas faltas.
Afinal o céu se abriu e era bonança,
Aquele mar quedou-se em calmaria,
E eu era nave e sua esperança
De avistar de novo a pradaria.
Eis que acordo então na minha cama
E corro à escotilha para olhar
A nau que sou, singrando no pomar.
Mas logo essa visão desvaneceu:
Sem deixar a sua trilha pela grama
No labirinto a nave se perdeu...
02/01/2007
2 de jul. de 2007
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