(103)
Quando eu morrer me enterrem no meu prado
(quanto gaúcho já fez este pedido!)
Mas não quero pranto, prece nem gemido,
Quero mais é um fandango entusiasmado
Com chinocas, prendas e peões
Gaudérios, "gauchos" fanfarrões
Taconeando com as esporas pela lança
Numa pelea enérgica de dança!
E quero isso ao lado da minha cova,
Ou se possível mesmo em cima dela,
Que de amor só quero palmas como prova.
Uma lágrima porém permitirei,
Aquela do herdeiro do meu rei:
Meu irmão, de noite, o choro e a vela...
11/01/2007
17 de jul. de 2007
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