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As marés da poesia são propícias
A quem lhe são devotos e leais,
Trazem as imagens e as delícias
Que ao comum dos homens são fatais
Pois o poeta ao revelar-se perderá
O pouco ou muito crédito que tinha.
Mas afinal, um dia mesmo saberá
Por quê com sua poesia não definha:
Ela reina soberana sobre o mundo,
Ela é as verdades e as belezas,
Voz dos seres e das coisas, mar fecundo
Por onde só navegam deidades,
Os perdidos navegantes, realezas
Desde o princípio das idades...
12/01/2007
23 de jul. de 2007
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