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Meus amigos, caros, que saudade
Eu tenho dos tempos de convívio,
Que o tempo agora é de oblívio
E a solidão é a minha herdade!
Reduzida à estância e a família
O mais são os peões e os animais,
Os poemas talvez sonhos irreais
E uma tristeza vaga, que humilha
De viver uma tarefa insolúvel
De um pântano drenar os tais miasmas
Ou de como conquistar um ser volúvel
E não ter sido afinal bem sucedida
Pois me vejo cercada de fantasmas
E nem mesmo sei mais o que é a vida...
17/01/2007
23 de fev. de 2008
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