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Quando meu amor comigo andava
Nas manhãs de primavera, ao meu lado,
Eu sentia que o Tempo então parava
E o Infinito se instalava no meu prado.
Esse amor que os destinos alterava,
Ora era Rodo, meu irmão, depois Aline,
Laís, depois Mayra, a sublime,
E Andrea que digitalmente amava...
E por razões ocultas, pouco nexas
(ou isso era desmando muito louco
de um piá com as suas doidas flexas),
Eu amava o amor que me mirava
E cujo foco podia durar pouco
Pois o belo sua face transmutava.
06/01/2007
12 de fev. de 2008
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