12 de fev. de 2008

Amar, amores (de Alma Welt)

229

Quando meu amor comigo andava
Nas manhãs de primavera, ao meu lado,
Eu sentia que o Tempo então parava
E o Infinito se instalava no meu prado.

Esse amor que os destinos alterava,
Ora era Rodo, meu irmão, depois Aline,
Laís, depois Mayra, a sublime,
E Andrea que digitalmente amava...

E por razões ocultas, pouco nexas
(ou isso era desmando muito louco
de um piá com as suas doidas flexas),

Eu amava o amor que me mirava
E cujo foco podia durar pouco
Pois o belo sua face transmutava.


06/01/2007

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