(186)
Meu irmão aprendeu a fazer mágica
Com as cartas, já que é um jogador
E mostrou-me um truque encantador
Não fora a conseqüência quase trágica
Pois fazia aparecer um ás no pôquer
Numa certa seqüência de cartada.
Mas não resistiu, numa noitada,
A fazê-lo em pleno jogo, pra valer.
Nessa noite ele voltou muito ferido
E o tratei condoída e consternada,
Que nunca o vira assim desprotegido,
Pois que, pra quem está acostumada
A vê-lo e tratá-lo como herói,
Descobri-lo vulnerável... ah! como dói!
07/01/2007
4 de set. de 2007
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