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Galdério, meu querido charreteiro
Anda sempre a caráter, de bombachas
E um punhal de prata sob faixas
Que lhe cingem a cintura qual toureiro.
Mas nunca esse punhal ele tirou
E oferecendo-me uma fruta na charrete
Pediu ao Rôdo emprestado o canivete
E percebi o olhar que este lançou.
Então, mais tarde lhe roguei
Que findasse o mistério do punhal
Retirando-o da bainha, afinal.
Ele o fez, e ao meu espanto respondeu:
"Ele inteiro matou amigo meu
Mas a metade ficou nele, e os enterrei."
19/11/2006
9 de set. de 2007
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