(128)
Quisera navegar em outros mares
Que não os da campina ou da mente
Singrar águas reais e realmente
Enfrentar raios e açoites pelos ares.
Ser a capitã do meu navio
E ir às terras que na alma visitei,
E que na verdade só ousei
À luz de uma lâmpada ou pavio
Nos serões de minhas noites tão seguras,
Assim pensava eu entre meus livros
E os braços das queridas criaturas
Que me foram deixando lentamente,
Como náufraga aportada entre os vivos
E estrangeira numa fábula demente...
17/01/2007
2 de ago. de 2007
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