23 de ago. de 2007

Doce filosofia (de Alma Welt)

(161)

Amores, devaneio, sonho vário
São esses os meus ingredientes
Pra uma vida plena entre as gentes,
Embora me afirmem o contrário.

Há quem queira que pro dever vivamos
(Minha Mutti era a rainha da corrente
Que meu pai denominava docemente
De "estóica", dos ferozes espartanos).

Mas quem a dura Natureza premiou
Como os dons da beleza e da poesia
Porque houvera de punir o que louvou?

Sentir com volúpia ah! meus desejos,
E do amado os mais sutis ensejos,
Abandonar meu corpo à fantasia...

11/11/2006

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