(93)
Ai! Pampa, Pampa, aqui eu viva,
Que de tanto viver hei de morrer!
O coração aqui vai à deriva,
E o farol está longe de acender.
Aqui o olhar não tem fronteiras;
As coxilhas, ilhas mesmo e encantadas,
Isso eu confirmo, não são leiras,
Ali as almas estão transfiguradas
Dos peões, suas rêses e seus laços,
E nas sombras deste umbu pampeiro
Poderás ver ainda os seus traços:
Ali uma chinoca e seu gaudério,
E lá a faca e a sede de um vaqueiro
Que na vingança buscou seu refrigério...
05/01/2007
14 de jul. de 2007
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