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Aos nove eu já fugia do meu leito
Pra subir até o Rôdo na mansarda,
Pra com ele comer algum confeito
E sonhar com "feitos de vanguarda".
E depois de uma "noite de prazer"
(às vezes eu dormia em seu colchão)
Nós descíamos ao amanhecer
Para o desjejum com chimarrão.
E logo zás! pra fora em correria
Para escapar da dura inquisição
Da Mutti, que apartar-nos gostaria...
Então, brisas no rosto, ó meu "sertão"!
Ó pampa!... de mãos dadas e ao léu,
Nossa infância gloriosa sob o céu!
10/07/2007
21 de jul. de 2007
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