24 de jul. de 2007

Acerca de vulcões (de Alma Welt)

(114)

No Equador subi uma montanha
Que era um vulcão ainda vivo,
Apenas repousava inativo
Com as brancas geleiras como manha

Pra disfarçar o perigo iminente.
Eu não mais faria essa aventura
Se me convidassem novamente
Pois que na memória ainda perdura

Aquela sensação de erupção,
subjacente, que da mente bem conheço
Quando começo a escrever em profusão

Sonetos, mais soneto, outro soneto...
Eu sei que é exagero, reconheço,
Mas conter-me, perdoai, eu não prometo.

12/01/2007

Nenhum comentário: