30 de jun. de 2007

Quando avisto ao longe... (de Alma Welt)

(65)

Quando avisto ao longe o casarão
Da minha infância e agora da poeta
Que o canta e molda em emoção
Como reminiscência predileta,

Eu vejo que eterno ficará
Em sua saga própria, suas lendas,
Conquanto a decadência chegará
(as paredes já ostentam suas fendas)

Pois tudo permanece na memória
Que co'a mente do leitor forma um todo,
Como as ruínas das Missões e sua glória...

Aqui a Alma amou e foi amada,
Aqui foi feliz c'o Vati e o Rôdo
E com a prole inocente e encantada!

30/12/2006

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