(32)
Meus versos descem qual cascata,
Aquela do meu poço encantado,
Onde nua eu nado sem bravata
Mas como um ritual inusitado.
Mas, ah! era dos versos que eu falava,
Agora não é hora de banhar-me!
É noite e só resta desvelar-me
No jardim que este poema evitava.
Sim, quero falar do verso fluido,
O ato de escrever que me domina
E que é fonte, e verte como mina
Que nasce desta Alma em catadupa,
Despejando doces rimas que eu cuido
Como o fruto do Jardim mas... sem a culpa.
17/12/2006
23 de jun. de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Que bom encontrar a Alma por aqui. Sou uma "velha" fã da grande poetisa.
o yes
Postar um comentário