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Amores como vinhos envelhecem
Guardando aquele travo que perdura,
Mas ficam mais nobres quando esquecem
A dor,imperfeições e a amargura.
É preciso que lembremos dos amores
Como a safra ideal da juventude,
Fiéis aos nossos gostos e pendores
E àquela sensação de plenitude.
Amassadas sob os pés apaixonados
As uvas fomos nós e quão sangramos
Antes de sermos sonhos decantados
Nas garrafas ainda sem um nome,
Sem a cor, o buquê e o renome,
Enquanto nossos sonhos maturamos...
18/12/2006
23 de jun. de 2007
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