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Ondas de amor e de delírios,
Ventos de amar e exaltação,
Tempestades de rosas e de lírios,
Galopes pelas plagas de amplidão,
Eis a que chegou a minha vida,
Encerrada em minha pele sem descanço,
De desejos, febres, erros, e a lida
De encontrar na poesia o meu remanso.
Mas, bah! Não há pausa na poesia,
A vida continua em sua ânsia
De mais e mais viver e se extasia
Com a dupla existência, e eu pasmo,
De viver o sonho desta estância
E pô-lo no papel como um orgasmo!...
12/01/2007
4 de mar. de 2008
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