(194)
À meia-noite um fantasma aparecia
Nos dez primeiros anos do vinhedo...
Minha avó é quem contava esse enredo
E justamente a mim que era guria.
Sim, ela dizia, o Valentim
Ferro, o antigo dono estancieiro
Que como em romance folhetim
Enforcou-se numa trave do telheiro.
E então eu me punha em vigília
Que por certo não chegava à meia-noite,
Que há muito já dormia esta família.
Mas afinal, meu leitor, também o vi,
Mas no imaginário, não se afoite,
Pois nele é que viver eu escolhi...
14/11/2006
8 de set. de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário