(178)
Ontem grande árvore caiu
Na orla da minha pradaria
Arrancada por imensa ventania
Como por muito tempo não se viu.
E então eu fui examiná-la
E constatei que era roída por cupim.
Num instante cessei de deplorá-la
Meditando como tudo tem um fim,
E cogitei que o vento a derrubar
Não fora por acaso ou penitência
Nem tampouco puro gesto de clemência,
Pois não há injustiça na Natura
E tudo segue um balanço regular:
Vida e Morte, não sorte e desventura.
28/06/2006
1 de set. de 2007
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