1 de set. de 2007

O balanço da vida (de Alma Welt)

(178)

Ontem grande árvore caiu
Na orla da minha pradaria
Arrancada por imensa ventania
Como por muito tempo não se viu.

E então eu fui examiná-la
E constatei que era roída por cupim.
Num instante cessei de deplorá-la
Meditando como tudo tem um fim,

E cogitei que o vento a derrubar
Não fora por acaso ou penitência
Nem tampouco puro gesto de clemência,

Pois não há injustiça na Natura
E tudo segue um balanço regular:
Vida e Morte, não sorte e desventura.

28/06/2006

Nenhum comentário: