(177)
Pelos meandros da minha consciência
Às vezes topo com escolhos sem idade
Que interrompem o fluir e a coerência
De uma vida que se quer em liberdade.
Mas o que é este mal que não se quer?
Será o tal pecado original
No qual nunca acreditei sequer?
Que tenho eu a haver com esse tal?
Talvez não mais que um gosto de sofrer,
Sentir prazer na dor que encontro em mim,
E um medo angustiado de morrer,
Uma carência de amor inatingível,
Uma vontade de ser mais, indefinível,
E um orgulho de ser poeta assim...
14/01/2007
31 de ago. de 2007
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