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Quando nua eu me olho nos espelhos
É quando vêm as lembranças dos amores:
As mais doces carícias nos pentelhos,
As mucosas exalando seus odores,
O arrepio na nuca, o sussurro
Ecoando surdo em minha orelha
Num crescendo até virar um urro
Que a um grito de dor se assemelha.
Então entra uma certa crueldade
Como um querer morder-me ou devorar
Ou beber-me até a saciedade
E me entrego assim despudorada
Pra que afinal me sintam exalar
O mais secreto perfume da Amada!
09/01/2007
16 de jul. de 2007
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