(82)
O meu grande e querido cão Orfeu
Olha-me de um jeito indefinível
E já não sei se é ele ou se sou eu
O ser de pensamento ou o sensível.
Às vezes penso que ele quer falar
Mas não poderei nisso apostar...
Seu coração já fala, certamente,
E bate com o meu conjuntamente.
E eu gostaria de um poema dedicar
(e que ainda não é este, eu o sinto)
Ao cão cuja vida é só amar
Pois vejo que ele pouco está atento
A outras coisas, e não minto
Se afirmo ser eu mesma o seu alento.
04/01/2007
9 de jul. de 2007
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