ou
A poesia dos frutos
(47)
Venho ao pomar querido todo dia
Mas não pra comer frutos ou colhê-los.
Não sou gulosa e prefiro vê-los
E pensar que são pura poesia.
As mangas são versos dulcorosos,
Como ameixas são poemas plácidos;
Os figos, epigramas saborosos
E os limões, satíricos e ácidos.
Mas ah! a macieira preferida,
Que pelo seu fruto de excelência
Tem um lugar supremo em minha vida:
O soneto que me tenta qual pecado,
Por isso recompondo a inocência
Que produziu este ser apaixonado!
26/12/2006
27 de jun. de 2007
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