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Doces manhãs da minha juventude,
Que são pra mim agora e já lembradas!
Como poeta carrego a infinitude
Do finito e das horas não passadas...
Tenho uma constante nostalgia
Que acompanha o meu senso de beleza,
A alegria do minuto que partia
E a saudade da próxima surpresa.
Tenho uma dor eivada de prazer
E a sensação de me esvair
Nos espinhos e nas farpas do viver
Um martírio prazeroso em carne viva
Como a alma nua a dividir
O corpo dúbio e enganoso de uma diva...
12/12/2006
18 de jun. de 2007
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